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Presidente do DEM diz que vitória de Trump é 'pior' que a de Dilma.

10 de nov. de 2016
Presidente do DEM diz que vitória de Trump é 'pior' que a de Dilma
Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

A vitória de Donald Trump na eleição para a Presidência dos Estados Unidos pegou o mercado de surpresa e parece ter desagradado até grupos políticos mais próximos ao projeto republicano. O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), se disse preocupado com a escolha que os americanos fizeram nesta terça-feira (8). Após a derrota de Hillary Clinton ser anunciada, Agripino afirmou que Trump não tem experiência política e de gestão pública, fator "que nos inspira muita preocupação e medo pelo que pode vir a acontecer". Segundo a coluna Expresso, da revista Época, o presidente do DEM disse que a sigla é próxima ao partido do presidente eleito, mas que seu alinhamento é o “republicanismo” de John McCain – um dos líderes do partido americano que mais criticou a candidatura de Trump.  "Trump é empresário. Apenas isso. Dilma pelo menos havia sido secretária, ministra. Estamos apreensivos", admitiu.

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Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) disse se considerar vítima de perseguição política e que nada o impedirá de lançar candidatura à Presidência da República em 2018. "Gostem ou não gostem, eu sou candidato em 2018", avisou. Bolsonaro se gabou de já ter respondido a 30 processos. "É uma perseguição atrás da outra", reclamou. Para o deputado, o que está em jogo hoje é a tentativa de cassar o direito de expressão dos parlamentares e que continuará usando a tribuna para emitir suas opiniões. "Minha arma são as palavras, minha bomba atômica é a verdade", afirmou. O deputado participou da sessão do Conselho de Ética que analisa o processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) e negou que tenha provocado o colega no episódio da cusparada. Ele disse que renuncia ao mandato se provarem que ele provocou Wyllys no dia da sessão do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O deputado Capitão Augusto (PR-SP), conhecido por andar com a farda da Polícia Militar paulista pelos corredores da Câmara, saiu em defesa de Bolsonaro e disse que a mídia teme que ele seja candidato em 2018. "Ele é o único político que onde vai é ovacionado", afirmou. Augusto disse que a imprensa protege Wyllys, já que até hoje não houve nenhum editorial criticando o ato do parlamentar contra Bolsonaro. "Logo mais vão dizer que o senhor (Bolsonaro) é culpado", emendou.
por Daiene Cardoso | Estadão Conteúdo