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Morte brutal de menina de 4 anos no Grande Recife causa revolta generalizada

22 de out. de 2025

 


O caso da menina Esther, de 4 anos, encontrada morta em uma cacimba em São Lourenço da Mata (PE), no Grande Recife, vem causando uma comoção generalizada em Pernambuco. O corpo de Esther foi encontrado ontem (21) pelo tio da criança, o qual confirmou que ela apresentava machucados nas pernas e no rosto. O crime causou uma revolta generalizada entre os moradores da cidade.

De acordo com o tio, que falou com a imprensa no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife, Esther tinha marcas roxas nas pernas e um lado do seu rosto, assim como sua testa, estava inchado. “A bochecha, não sei se do lado direito ou esquerdo, e a testa estavam muito inchadas, muito inchadas mesmo, tipo uma pancada muito forte dada na cabeça da criança, tá entendendo?”, relembrou.

Quando o IML chegou, que foi botar ela num saquinho, deu pra ver mesmo que a cara dela estava muito inchada. Então, ele deve ter dado uma pancada nela para desmaiar, porque uma criança não ia ficar calada durante a noite”, declarou.

Ainda segundo José Augusto, Esther estava vestida apenas com a parte de cima das roupas: “A parte de baixo ela não estava. Até então, a gente não sabe se eles violaram ela ou não, entendeu? Eu não sei explicar se eles tocaram nela, se eles abusaram dela, eu não sei”.

A comunidade quer isso, que eles paguem pelo que eles fizeram, que esses caras não podem estar soltos no meio da rua não, tá entendendo? Que o Estado deixe eles presos para o resto da vida deles. Que ele fique lá e não saia para convívio da sociedade. Se fez isso com uma criança, pode fazer com qualquer outra pessoa”, desabafou.

Rituais e crime sexual

Na área onde Esther foi encontrada, foram achados também objetos supostamente usados em rituais religiosos e um preservativo, informou o delegado Sérgio Ricardo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), poucas horas após a localização do corpo da criança, que estava de cabeça para baixo e dentro da água em uma cacimba de 3,7 metros de profundidade, em uma casa no bairro do Pixete. Ainda segundo o delegado, não pode ser descartada a possibilidade de crime sexual. “Vamos fazer uma perícia complementar na cacimba, para saber se há algum objeto relacionado ao crime”, observou.

Segurando pedaços de madeira e aos gritos de “bota para fora“, moradores da cidade se reuniram em frente a unidade policial para protestar e pelo menos uma viatura da Polícia Militar foi apedrejada.

 

(Fonte: Diario/PE)