Defende a sabedoria popular que o passar dos anos tende a tornar as pessoas menos amargas, menos orgulhosas, mais afáveis e mais próximas do senso de justiça. Esta sabedoria, contudo, passa longe do homem hoje de cabelos quase grisalhos, José Antonio de Oliveira, ex-militante do Partido dos Trabalhadores e que fez um retorno pífio aos microfones bonfinenses, neste domingo, dia primeiro de março, no polêmico quadro “Pra quem você tira o chapéu”, de uma emissora local. Repetiu a velha, conhecida e amarelecida retórica que lhe é peculiar, sempre acompanhada das ânsias de poder que o notabilizaram politicamente.
Não é necessário ser psicólogo de carteirinha para traçar o perfil desse homem inconformado, que em um jogo de sofismas, dá uma martelada no cravo e outra na ferradura, para em um jogo de palavras próximas à naftalina, passar como verdade os seus inconscientes e subconscientes ressentimentos e recalques. Daí ter desferido ataques e verborréias contra Carlos Brasileiro e Paulo Machado, os “possíveis culpados” de sua desterritorialização da política bonfinense, já que preferiu se afastar do front, da arena bonfinense, para agasalhar-se à sombra do poder generoso do prefeito Antonio do Nascimento, de Jaguarari.
Por dever de justiça, e pelo fato de ter sido atingido sem direito, à mesma hora, de direito de defesa e resposta, uso dessa prerrogativa que a lei me faculta, embora saiba que centenas de ouvintes que o escutaram, não lerão esta minha nota.
UM HISTORIADOR QUE NÃO TEM SENSO HISTÓRICO: Embora formado em História, o retórico ex-vereador comete a ingenuidade (ou a maldade) de atribuir a um fato histórico uma única causa ou um único culpado. Assim, tudo o que ocorreu de problemático nos últimos quatro anos em relação ao PT foi culpa única eexclusivamente de Paulo Machado. Desconhece o eloquente sofista que um fato histórico é gerado por contextos e autores diversos. Jamais um problema de tal monta seria criado apenas por uma pessoa. Uma afirmação desta revela desconhecimento da causalidade histórica e uma leitura que nenhuma pessoa de bom senso a faria. Mentiu ao dizer que abandonei quem me elegeu. Pelo contrário, 90% dos cargos continuaram nas mesmas mãos, nas mãos de companheiros que tinham feito uma boa administração nos oito anos de Carlos Brasileiro. O que ele deveria ter dito é que ele e seu grupo desconheceram totalmente a minha candidatura, revoltados com a escolha de meu nome, que aparecia então nas pesquisas como o único capaz de derrotar o atual prefeito de Bonfim, e torceram todo o tempo pra que nada desse certo. O que ele deveria ter dito é que nós ficamos aqui comendo o pão que o diabo amassou, enquanto ele fugiu de Bonfim em busca das benesses de outro chão. Tenho responsabilidade também no que houve de problemas em relação à crise do PT local? – Tenho, e não nego. Mas tudo resultou de uma série de equívocos que se avolumaram e nos conduziram todos à derrota nas urnas. Não dá para não perceber que na “raiva raivosa” do entrevistado se escondem o ressentimento e o recalque por ter sido preterido nas prévias de 2008, derrotado na escolha do próprio partido que tinha medo do seu olhar ambicioso.
UM HISTORIADOR QUE NÃO TEM SENSO HISTÓRICO: Embora formado em História, o retórico ex-vereador comete a ingenuidade (ou a maldade) de atribuir a um fato histórico uma única causa ou um único culpado. Assim, tudo o que ocorreu de problemático nos últimos quatro anos em relação ao PT foi culpa única eexclusivamente de Paulo Machado. Desconhece o eloquente sofista que um fato histórico é gerado por contextos e autores diversos. Jamais um problema de tal monta seria criado apenas por uma pessoa. Uma afirmação desta revela desconhecimento da causalidade histórica e uma leitura que nenhuma pessoa de bom senso a faria. Mentiu ao dizer que abandonei quem me elegeu. Pelo contrário, 90% dos cargos continuaram nas mesmas mãos, nas mãos de companheiros que tinham feito uma boa administração nos oito anos de Carlos Brasileiro. O que ele deveria ter dito é que ele e seu grupo desconheceram totalmente a minha candidatura, revoltados com a escolha de meu nome, que aparecia então nas pesquisas como o único capaz de derrotar o atual prefeito de Bonfim, e torceram todo o tempo pra que nada desse certo. O que ele deveria ter dito é que nós ficamos aqui comendo o pão que o diabo amassou, enquanto ele fugiu de Bonfim em busca das benesses de outro chão. Tenho responsabilidade também no que houve de problemas em relação à crise do PT local? – Tenho, e não nego. Mas tudo resultou de uma série de equívocos que se avolumaram e nos conduziram todos à derrota nas urnas. Não dá para não perceber que na “raiva raivosa” do entrevistado se escondem o ressentimento e o recalque por ter sido preterido nas prévias de 2008, derrotado na escolha do próprio partido que tinha medo do seu olhar ambicioso.
A INCONTIDA ÂNSIA DO PODER: Contido estrategicamente pelo PC do B, partido ao qual se filiou mas nunca o assumiu nem por ele lutou, o polêmico ex-edil, que outrora sempre defendeu os valores do PT, não tirou o chapéu para este partido que lhe deu cargos e espaços políticos, e que não pode ser confundido com os que foram infiéis ao partido, empurrados por suas megalomanias conemporâneas. Isto é lamentável, porque ninguém mais do que ele sabe da história do Partido dos Trabalhadores em Senhor do Bonfim, desde a primeira vitória de Carlos Brasileiro; e ninguém mais do que ele sabe da seriedade do partido no município de Jaguarari onde ele foi valorizado. Não tirar o chapéu para um partido como o Partido dos Trabalhadores, que, com Carlos Brasileiro, inaugurou uma nova era administrativa e sócio-política no país e na região (Senhor do Bonfim, Jaguarari, Itiuba, Pindobaçu) é atingir em cheio a própria administração do município de Jaguarari, uma ofensa ao prefeito e ao projeto político do PT ali executado com competência, e ao qual ele diz servir.
Dentro dessa lógica e ambição, o ex-vereador não tirou o chapéu para o ex-vereador Xavier, que é um forte candidato do PT à sucessão municipal de Jaguarari em 2016, e é um dos guerreiros do PT jaguaririense. Por fim, queimou Carlos Brasileiro às próximas eleições, desconhecendo a história de luta e de trabalho do ex-prefeito e ex-deputado, líder nas pesquisas eleitorais.
Por fim, não posso tirar o chapéu para quem usa o subterfúgio da retórica vazia e marcada pelo ressentimento e pelo recalque, para condenar aqueles que as suas mágoas nunca perdoaram ou absolveram
.
Paulo Machado
Senhor do Bonfim, 01-03-2015
Dentro dessa lógica e ambição, o ex-vereador não tirou o chapéu para o ex-vereador Xavier, que é um forte candidato do PT à sucessão municipal de Jaguarari em 2016, e é um dos guerreiros do PT jaguaririense. Por fim, queimou Carlos Brasileiro às próximas eleições, desconhecendo a história de luta e de trabalho do ex-prefeito e ex-deputado, líder nas pesquisas eleitorais.
Por fim, não posso tirar o chapéu para quem usa o subterfúgio da retórica vazia e marcada pelo ressentimento e pelo recalque, para condenar aqueles que as suas mágoas nunca perdoaram ou absolveram
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Paulo Machado
Senhor do Bonfim, 01-03-2015