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NOVA FÁBRICA DE TORRES EÓLICAS NA BAHIA VAI GERAR 850 EMPREGOS EM JACOBINA E REGIÃO

24 de jan. de 2015
Por liderar a corrida pela energia renovável e limpa - com 165 usinas de energia eólica, sendo 33 em operação – a Bahia continua recebendo novas fábricas de equipamentos e componentes industriais para a energia gerada pela força dos ventos. Na próxima sexta-feira (30), no município de Jacobina, a 340 quilômetros de Salvador, será inaugurada a Torres Eólicas do Nordeste (TEN), com investimentos de cerca de 30 milhões de euros. O empreendimento é resultado da união entre a brasileira Andrade Gutierrez e o grupo francês Alstom. A solenidade terá a presença do governador Rui Costa, do secretário de Desenvolvimento Econômico, James Correia, e do presidente da Alstom Brasil, Marcos Costa. 

Com a fábrica, serão criados 250 empregos diretos e mais 600 indiretos em Jacobina e região. A planta industrial da TEN, instalada em uma área de 140 mil metros quadrados, terá capacidade para produzir 200 torres de aço para aerogeradores por ano. “Escolhemos Jacobina porque o município está localizado bem próximo aos principais projetos eólicos da Bahia. Vamos garantir mais eficiência nos processos de implantação das usinas, reduzindo os custos logísticos e aumentando a garantia de segurança do transporte destes gigantescos equipamentos”, explica o presidente da Alstom Brasil, Marcos Costa. 

A TEN será a terceira unidade eólica da Alstom na América Latina. A empresa possui uma fábrica em Camaçari - para a fabricação de nacelles - e outra em Canoas (RS). A unidade de Camaçari, inaugurada em 2011, com capacidade de produção de 300 MW dobrou sua capacidade já no ano seguinte. Ano passado, com a adoção do terceiro turno, a capacidade local de fabricação e montagem subiu de 600 MW para 900 MW por ano.

Nova dinâmica na economia 

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, James Correia, a energia eólica vai garantir uma nova dinâmica na economia do Nordeste – 80% dos parques eólicos estão nessa região, e mais especificamente, no semi-árido baiano. “É uma região com pouca diversidade econômica, que agora ganha uma nova fonte de riquezas. Quando todos os projetos estiverem em operação, em 2020, serão gerados cerca de R$ 30 milhões mensais para os proprietários rurais do semi-árido. Além disso, ainda tem os empregos gerados na operação do sistema e, agora, na nova fábrica de torres da Alstom/Camargo Correia”.. 

Secom Bahia