A recusa do elenco do Racing Santander de enfrentar o Real Sociedad na
última quinta-feira, pela Copa do Rei, ganhou repercussão e recebeu
apoio de muitos no mundo do futebol. Até mesmo a Federação Espanhola de
Futebol demonstrou compreensão com a situação dos atletas - alguns estão
sem receber desde agosto - e não recriminou o abandono do jogo.
- É triste para o futebol que não haja competição, pois o que gostamos é precisamente isso. Mas esta foi uma decisão tomada pelos jogadores do Racing e temos que ser respeitosos e nos colocar no lugar, já que estão há meses sem receber - declarou Jorge Pérez, secretário geral da federação.
- É triste para o futebol que não haja competição, pois o que gostamos é precisamente isso. Mas esta foi uma decisão tomada pelos jogadores do Racing e temos que ser respeitosos e nos colocar no lugar, já que estão há meses sem receber - declarou Jorge Pérez, secretário geral da federação.
O dirigente afirmou que entidade, assim como a organização da Liga
Espanhola, buscou maneiras de viabilizar as demandas dos jogadores e
permitir a realização da partida - sem sucesso. Pérez aproveitou para
alfinetar a gestão do presidente do clube, Ángel Lavín.
- Eu estava otimista, mas nas últimas horas se viu que a postura dos
jogadores era muito firme. Deve-se pagar aos profissionais e cumprir os
contratos. Se não o faz, vêm os problemas.
O elenco do Racing aguardava pela saída do mandatário até uma hora antes do jogo. Lavín chegou a se reunir com a diretoria na sede do clube, mas não oficializou sua saída. Assim, mesmo antes de entrarem em campo, os jogadores avisaram ao árbitro da partida e aos jogadores da Real Sociedad que não disputariam a partida.
O elenco do Racing aguardava pela saída do mandatário até uma hora antes do jogo. Lavín chegou a se reunir com a diretoria na sede do clube, mas não oficializou sua saída. Assim, mesmo antes de entrarem em campo, os jogadores avisaram ao árbitro da partida e aos jogadores da Real Sociedad que não disputariam a partida.
Globo Esporte