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4 de mai. de 2022


 Anitta, a Netflix e a Conspiração Filmes foram acusadas de fraudarem a assinatura de Maria Ilza de Azevedo Silva no contrato para a autorização de sua imagem para o documentário da cantora Made in Honório (2020). A idosa, de 74 anos, abriu um processo por ter aparecido sem sua permissão, segundo alega.

A informação foi obtida pelo site Notícias da Tv, que teve acesso aos documentos do processo, nos quais a defesa de Maria Ilza apresentou à Justiça um laudo feito por uma perita contratada por sua família. O laudo indica fraude na assinatura da idosa, no formulário que autoriza o uso de nome, imagem e voz, supostamente assinado em 5 de outubro de 2019.

O caso teve início após a senhora ter ficado constrangida, por ter sido retratada como invasora de propriedade, no quinto episódio do documentário. Nele, Maria Ilza aparece sentada na sala da casa de Anitta, no Rio de Janeiro, recepcionando a artista com uma blusa feita à mão.

A funkeira mostra-se surpresa ao ver a idosa, durante uma reunião com sua equipe de figurino, mas a abraça normalmente. Para as câmeras, entretanto, Anitta reclama da falha na segurança, ao que Miriam Macedo, mãe da artista, explica que Ilza foi liberada na portaria após dizer que tinha ido “entregar uma roupa”. A confusão criou-se, portanto, por acreditarem que ela seria uma costureira ou figurinista.

Na ocasião, a cantora se arrumava para uma apresentação no Rock in Rio 2019. “É isso. Isso é o que acontece na minha casa. De repente, eu olho e tem uma fã sentada no sofá. Quem chamou?”, esbraveja a estrela.

O processo pede a retirada do episódio do ar. “Não menos importante destacar que, a retirada do episódio pleiteado do ar não traz nenhum prejuízo às rés, tendo em vista que a série possui outros episódios. Do mesmo modo, bastaria a ré trazer o contrato de cessão de imagem e autorização para sua veiculação que o vídeo retornaria imediatamente para o ar, ou seja, a medida é absolutamente reversível”, diz trecho.

Por isso, em 2021, os réus mostraram à Justiça a autorização de imagem, voz e nome assinada por Maria Ilza, ao que a defesa da idosa contesta a assinatura.

A perita grafotécnica Margareth Vieira comparou a grafia usada no termo de concessão com as letras escritas no RG e no passaporte da senhora, além de outros padrões gráficos feitos em um caderno. A profissional particular concluiu que se tratava de fraude.

Em abril deste ano, o juiz do caso, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, analisou as provas e pediu uma perícia com um profissional indicado em juízo. Ele tem até 30 dias úteis para apresentar um laudo. Fonte: Correio 24hs