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Retorno de grávidas ao trabalho presencial divide opiniões; leia relatos

14 de mar. de 2022


 Incertezas e medo são os sentimentos presentes nas mulheres grávidas, mesmo que imunizadas, que já devem retornar ao trabalho presencial após o presidente Jair Bolsonaro (PL) ter sancionado a lei que prevê o retorno das grávidas presencialmente aos postos de trabalho. Já o empresariado, principalmente as pequenas empresas, comemoram à medida que contribui para a redução dos custos na folha de pagamento.

Para a administradora Rafaela Conrado, grávida de seis meses do primeiro filho, a pandemia ainda é realidade no país e os efeitos para o feto ainda são desconhecidos. “Achei bem precipitada essa decisão que expõe as mulheres grávidas ao contato com mais pessoas e aumenta a chance do contágio. O pior é que não temos ainda conhecimento do que esse vírus pode causar às crianças que tiveram contato com a doença na fase gestacional”, diz indignada. Ela acrescenta ainda que há pouco tempo, muitas mulheres foram vítimas de má formação fetal em consequência de terem contato com um outro vírus. “ Se puxarmos da memória, vamos lembrar dos muitos bebês que nasceram com microcefalia por conta do contágio do vírus da chicungunha em gestantes”, conclui.

Já a terapeuta Rosana Leal, que acabou de confirmar a gravidez de pouco mais do que 12 semanas, ressalta que se parar de trabalhar não gera renda para dentro de casa, mas que ainda teme o que pode acontecer caso pegue a covid-19. “Agora, com certeza, os gastos tendem a aumentar e preciso trabalhar para ganhar dinheiro, mas, ainda não estou completamente segura de que se contrair a doença nada irá acontecer com meu filho”, afirma.