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Caso Emanuelle: suspeito de assassinar criança é encontrado morto na prisão

15 de jan. de 2020
suspeito de matar a facadas a menina Emanuelle Pestana de Castro, de 8 anos, no interior de São Paulo, foi encontrado morto dentro da cela onde estava preso, nesta quarta-feira (15). Aguinaldo Guilherme Assunção, 49 anos, estava com um lençol enrolado no corpo.
Ele foi encontrado morto quando um funcionário fazia a contagem dos presos. Aguinaldo estava sozinho na cela. 
À polícia, Aguinaldo afirmou que matou a criança como uma vingança contra a mãe dela, já que a mulher não deixava Emanuelle brincar com o enteado dele.. Emanuelle foi encontrada morta depois de desaparecer enquanto brincava em uma praça em Chavantes (SP), na sexta-feira (10).
Crime
O corpo dela foi encontrado na noite desta segunda-feira (13), por volta das 23h, em uma área de mata na Fazenda Santana Nova. A perícia identificou marcas de faca pelo corpo, uma nas costas e três no peito. Agnaldo foi preso e levado para a cadeia.
O corpo de Emanuelle foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Exame de corpo de delito deve apontar a causa da morte e se houve abuso sexual.
Câmeras de segurança
A polícia levantou imagens do circuito de monitoramento ao redor da praça onde Emanuelle brincava quando desapareceu e verificou que o suspeito aparecia duas vezes no vídeo. O que chamou a atenção da polícia é que, no mesmo dia, ele aparece cada vez com uma roupa diferente. 
Após ser identificado, Agnaldo Guilherme Assunção foi interrogado nesta segunda-feira e havia negado saber de qualquer informação sobre o desaparecimento da criança. Contudo, acabou confessando à polícia o crime. Ele foi preso em flagrante e deve ser indiciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Imagens de câmeras de segurança divulgadas nesta segunda-feira mostram o momento em que Emanuelle vai na direção da praça onde sumiu, no bairro Cohab.
Logo após brincar em um parquinho, a menina não foi mais vista por volta das 17h, quando a amiga que a acompanhava foi embora. Segundo a família, a mãe ia verificar como a filha estava no local, mas não encontrou.
Desde então, familiares, vizinhos, policiais, cachorros e até uma equipe de voluntários de Marília se mobilizaram nas buscas pela criança.