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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é alvo de uma ação na Justiça dos Estados Unidos, movida pelas empresas Trump Media e pela plataforma Rumble, por suposta violação à soberania americana. O caso tramita em um tribunal federal na Flórida. Moraes ainda não se posicionou sobre o caso.
A plataforma Rumble, que funciona de forma similar ao YouTube e é conhecida por abrigar conteúdos de produtores que estão suspensos em outras redes sociais, como os bolsonaristas Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino e Monark, foi citada em decisões do STF, mas não cumpriu as ordens de remoção de conteúdo por não ter representação no Brasil. Rumble se propõe a ser "imune à cultura do cancelamento", o que atraiu esses produtores.
Segundo as empresas autoras da ação, Moraes violou a legislação americana ao ordenar à Rumble a suspensão da conta do blogueiro Allan dos Santos, que está sendo investigado pelo STF por propagação de desinformação e ofensas a ministros da Corte brasileira. A Rumble e a Trump Media afirmam que Moraes estaria tentando pressionar redes sociais americanas a banir Santos globalmente por meio de ordens sigilosas de censura.
Allan dos Santos, que mora nos Estados Unidos e está foragido da Justiça brasileira, tem um mandado de prisão preventiva contra ele, e seu endereço no Brasil já foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal. O governo americano negou, em março do ano passado, um pedido de extradição de Santos feito pela Justiça brasileira.
Além disso, a Trump Media, que se aliou à Rumble na ação, argumenta que a restrição das operações da plataforma no Brasil também prejudica seus negócios, já que o Rumble fornece serviços essenciais à manutenção da rede social Truth Social, de Donald Trump.
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