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Sniper atira em sequestrador e criança é liberada após 15 horas de cárcere

22 de set. de 2022

 


O homem que fazia uma criança e um jovem reféns levou um tiro durante a manhã desta quinta-feira (22) dentro de uma casa no bairro Parque São Pedro, na região Norte de Belo Horizonte-MG. As negociações não evoluíram e um sniper, que é um atirador especializado, disparou contra o homem. Leandro Melo, de 39 anos, sequestrou o enteado, de sete anos, e um jovem, de 23, durante a noite de quarta-feira (21), por não aceitar o término do relacionamento.

As negociações duraram mais de 15 horas. De acordo com a porta voz da Polícia Militar de Minas Gerais, Major Layla Brunella, o homem ameaçava matar a criança e por esse motivo foi necessário recorrer ao sniper. “A gente lamenta muito, pois não era o desfecho que a gente gostaria, mas foi o possível”, disse em primeira entrevista após o ocorrido, quando os policiais acreditavam que o rapaz havia sido morto. Em um segundo momento, a major explicou que o sequestrador apresentou sinais vitais e que, por isso, será levado para um hospital.

A criança e o jovem que estavam em cárcere foram liberados sem ferimentos. “A criança está bem, calma, já teve contato com o pai. Está bem, está tranquila, mas como eu falei, é muito pequeno, não tem noção da gravidade. O psicológico precisa ser trabalhado, mas a parte física está tranquila”, disse.

As negociações com o suspeito foram conduzidas por um policial. Elas tiveram início durante a noite de ontem e continuaram durante a madrugada. Na manhã de hoje, as negociações pioraram, segundo a PM.  A energia da casa chegou a ser cortada para evitar que ele tivesse acesso as informações, o que poderia ter comprometido as conversas pela liberdade dos reféns. Segundo a Major, não existia um limite de horário para as negociações e que o acionamento dos snipers seria feito diante da piora nas conversas com suspeito, o que ocorreu diante das ameaças de matar o menino. “Ele teve acesso ao celular da ex e as mensagens deixaram ele irritado. Por causa disso, ele começou a interromper as negociações”, contou a Major.

O homem tinha como condição para a liberdade dos dois a presença da ex-companheira, que é mãe da criança. A possibilidade foi descartada pela Polícia, já que o suspeito possui histórico de feminício com requintes de crueldade. O caso ocorreu em 2008, no bairro Maria Goretti, na região Nordeste. A vítima foi encontrada nua, com um pano enrolado no pescoço e com um rato dentro da boca. O crime teria sido motivado pelo fim do relacionamento.

Fonte: O Tempo