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Financiamentos do BNB para agricultura familiar superam R$ 3 bilhões no ano

16 de set. de 2022

 


Agricultores familiares nordestinos e de parte de Minas Gerais e do Espírito Santo receberam R$ 3,2 bilhões em mais de 400 mil operações de crédito contratadas pelo Banco do Nordeste, nos primeiros oito meses do ano. Desse montante, R$ 2,6 bilhões contemplaram clientes do programa de microcrédito rural da Instituição, o Agroamigo Banco do Nordeste. Outros R$ 600 milhões beneficiaram produtores atendidos em alguma das 14 linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Na Bahia, de janeiro a agosto deste ano, os financiamentos aos agricultores familiares somaram R$ 715 milhões, correspondentes a aproximadamente 100 mil operações de crédito realizadas. O Agroamigo respondeu por mais de 83% do valor desembolsado no estado.

 

"Os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) beneficiam milhares de famílias que dependem da agricultura para sua sobrevivência, além de agregar valor à produção e movimentar a economia", afirma o superintendente de Agronegócio e Microfinança Rural, Luiz Sérgio Farias Machado. Ele destaca que o BNB responde por 98% dos créditos para investimento com esse público na Região, e ainda por 71,4% de todos os financiamentos do Pronaf em sua área de atuação.

 

Responsável pela maior fatia dos empréstimos, o Agroamigo Banco do Nordeste atende a agricultores familiares que possuam receita bruta anual até R$ 360 mil, em duas modalidades: Agroamigo Crescer, voltado aos clientes enquadrados no Grupo B do Pronaf; e o Agroamigo Mais, que contempla os demais grupos, exceto A e AC. Os financiamentos podem chegar a R$ 20 mil, a depender do enquadramento do cliente e do projeto apresentado.

 

Impactos positivos na economia

De acordo com o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de estudos e pesquisas do BNB, o desembolso de recursos para a agricultura familiar no 1º semestre de 2022 foi responsável pela manutenção de 204 mil empregos, incremento de R$ 790 milhões na massa salarial, ampliação de R$ 373 milhões na arrecadação tributária e de R$ 2,8 bilhões no valor adicionado à economia.

 

“Na medida em que o agricultor familiar passa a consumir mais insumos para sua atividade, isso tem impacto na economia como um todo, garantindo inclusive postos de trabalho formais nas cidades, nos setores de comércio, indústria e serviços”, esclarece Airton Saboya, economista do Etene.  

IMPRENSA - Banco do Nordeste
(71) 3402-7602 / (77) 9 8886-1918