Uma jovem, de 20 anos, foi demitida após ser estuprada pelo colega de trabalho dela, um farmacêutico, e também pela namorada dele, em Taguatinga, no Distrito Federal. O estupro, investigado pela Polícia Civil, aconteceu após a jovem aceitar um convite para sair com o colega de trabalho e a companheira dele.
De acordo com a mulher, ela trabalhava em uma farmácia, no Guará I, como operadora de caixa e conheceu o agressor no ambiente de trabalho. “Eu trabalhava nesse estabelecimento havia um mês e fui convidada por esse homem duas vezes para sair e beber em um bar, sempre na companhia da namorada dele”, contou ao Metrópoles.
O fato aconteceu na casa da dupla. A vítima bebia com os autores em um bar, segundo o site. No local, os três tomaram cerveja e duas doses de tequila. Ao final, a mulher contou ter ficado grogue, sonolenta e com a fala desconexa. “Quando me senti estranha, pedi para eles me levarem para casa, mas esse homem disse que passaria em casa primeiro e depois me deixaria”, relatou.
Na casa do agressor, a mulher lembra ter tido dificuldades para andar. Ela conta que precisou se escorar pelas paredes de um corredor até entrar em um dos três quartos e depois apagou. “Quando acordei estava sem a parte debaixo da minha roupa e aquele homem estava nu. Ainda percebi respingos de sangue sobre o lençol. Fiquei com tanto medo que segurei as lágrimas e fingi que tudo estava bem. Minha vontade era sair de lá o mais rápido possível”, desabafou.
A jovem contou que o farmacêutico começou a beijar enquanto a namorada dele o acariciava. “Ele ainda tentou passar a mão nas minhas costas mas me esquivei. A namorada dele percebeu e falou para que ele me deixasse em casa. Foi um desespero, pois queria chorar e tinha medo de ser novamente violentada”, lembrou.