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Saiba como tratar a queda capilar pós Covid

2 de fev. de 2022


BNews 

O Covid-19 gera diversos sintomas e efeitos durante e após o processo do vírus circulando no corpo da pessoa enferma, um dos principais e menos conhecidos sintomas da doença é a queda de cabelo. 

O relato da perda dos fios tem se tornado comum entre pacientes que se recuperaram, chegando ao impressionante número de uma em cada quatro pessoas, ou seja, 25% do total, conforme pesquisas recentes do Hospital das Clínicas. 

Um dos pontos determinantes e interessantes também, é que a queda de cabelo ocorre em sua maioria entre dois e três meses após o contágio e a infecção. A perda dos fios está relacionada aos sintomas que podem durar semanas e até meses após o paciente ter contraído e não ser mais portador do vírus. 

No entanto, ainda não se sabe ao certo se isso acontece porque o coronavírus dá origem a uma doença capilar associada a reação autoimune do organismo, ou se está ligado ao estresse ocasionado pela doença. 

Existe uma nomenclatura para queda de cabelo intensa, ela é chamada de eflúvio telógeno e surge porque o corpo deixa de priorizar funções que não são consideradas essenciais para a sobrevivência. Com essa disfunção a quantidade de fios perdida diariamente pelo nosso corpo pode até dobrar.

A boa notícia é que o problema é  reversível! Ao notar a queda acentuada dos fios, o primeiro passo é procurar um médico dermatologista, biomédico ou até um esteticista especialista na área capilar.

Segundo a biomédica, Uila Pádua, especialista em harmonização e tratamento capilar, os cuidados podem combinar uma série de procedimentos, como vitaminas e medicamentos via oral, a microinfusão de medicamento, a intradermoterapia, o laser capilar e ao fim o uso de tônicos e shampoos adequados.

“Nosso maior aliado é a intradermoterapia capilar, ela consiste na aplicação de subtâncias ativas no couro, diminuindo ou interrompendo a queda através da nutrição e fortalecimento do fio. Por ser de ação local, ele não passa por todo organismo para surtir efeito, tornando o tratamento ainda mais rápido,é indolor pois tem anestesia e o protocolo gira inicialmente em torno de 4 a 6 sessões, sendo adaptado de acordo com a situação do paciente”, explica.

A biomédica ressalta a importância da avaliação feita por um profissional habilitado para tal serviço, por conta da precisão e da escolha ideal para seu tipo de disfunção capilar. “É preciso cuidado com a escolha profissional, opções de tratamento temos diversas como o microagulhamento também e outras mas a dosagem, a aplicação e o acompanhamento só pode ser feito por alguém habilitado para isso, nada de automedicação”, aconselha. 

Para melhora e reabastecimento do couro cabeludo é realizado um acompanhamento junto ao processo de aplicação de medicação,um gerenciamento, aliando outros tratamentos, como o exemplo do laser citado acima e resultando numa melhora mais rápida para o crescimento e recuperação dos cabelos.