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Fiscal do Carrefour é presa e será indiciada por homicídio

25 de nov. de 2020


 A fiscal do Carrefour Adriana Alves, que aparece nas imagens que mostram o soldador João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, sendo agredido até a morte, foi presa nesta terça-feira (24/11). A prisão é temporária — ou seja, tem o prazo de 30 dias. A mulher será indicada por homicídio, segundo a Polícia Civil. Os dois seguranças, Giovane Gaspar, que é policial militar temporário, e Magno Borges, foram presos em flagrante por homicídio triplamente qualificado.

O caso ocorreu em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre (RS). Nas imagens de câmera de segurança, Adriana aparece ao lado dos seguranças que agridem João Alberto. Ele foi espancado e asfixiado, segundo laudo preliminar. A cena também foi gravada por diversos clientes e prestadores de serviço que estavam no local. Em um desses vídeos, Adriana se aproxima e diz: “Não faz isso que eu vou te queimar na loja”.

Ela também disse em depoimento que a vítima havia empurrado uma mulher no mercado. A informação, entretanto, não procede, de acordo com as investigações da Polícia Civil. Nas imagens de câmera de segurança do local, Beto, como era conhecido, não aparece agredindo ninguém.

Uma das advogadas de Adriana, Karla Sampaio, disse ao Correio que a defesa irá adotar todas as medidas cabíveis. “Foi uma prisão absolutamente desnecessária. Ela prestou esclarecimentos de forma espontânea, razão pela qual a gente entende que não há nenhum motivo para manter essa prisão”, afirmou. Sobre o depoimento de Adriana, Karla explicou que irá prestar qualquer esclarecimento apenas depois.