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Corticoide Predsim será testado em pacientes com casos mais leves da Covid-19

1 de out. de 2020

 


O corticoide prednisolona (Predsim) será testado como tratamento de casos moderados e leves da Covid-19 que tenham necessidade de intervenção hospitalar. A pesquisa será feita por pesquisadores do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, segundo o jornal Estado de S. Paulo.

 

A publicação aponta que 370 pacientes serão submetidos a doses do corticoide. Os resultados devem ser divulgados em fevereiro de 2021.

 

Duas unidades do hospital participarão do estudo: a Paulista e a Vergueiro. Além deles, a Faculdade de Medicina do ABC, parceira da pesquisa, também estará presente.

 

A ideia é reduzir o tempo de internação desses pacientes e impedir que os quadros deles evoluam de gravidade.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece três corticoides para o tratamento de casos graves da Covid-19: dexametasona, hidrocortisona e metilprednisolona.

 

Como a última teve bons resultados contra doenças como asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), ganhou o lugar de primeira na fila para os estudos no Hospital Oswaldo Cruz.

 

"Saiu o estudo da dexametasona, mas nós, pneumologistas, usamos mais a prednisolona por confiar mais nesse tipo de corticoide como anti-inflamatório pulmonar. Com a tempestade de citocinas, os pacientes apresentam um processo inflamatório pulmonar importante. Como tem outros estudos com pacientes graves, estamos estudando os pacientes mais leves e moderados", explica o pneumologista do hospital e pesquisador sênior responsável pelo estudo, Elie Fiss.

 

Fiss informa que pacientes assintomáticos não serão abordados pela pesquisa, e alerta que as pessoas não devem se automedicar.

 

Para desenvolver o método científico, metade dos voluntários receberá o medicamento durante sete dias. A outra parte será submetida ao tratamento convencional do hospital, com analgésico ou antitérmico, a depender dos sintomas.

 

"Basicamente, é o tempo médio que a gente usa com asma e enfisema pulmonar. É um medicamento simples, que todo mundo conhece. Esta é uma dose de curta duração e não tem grandes efeitos colaterais em grande prazo", afirma Fiss.