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Aulas noturnas são suspensas na Ufba após paralisação de seguranças

23 de ago. de 2019
Paralisação terá 24h de duração - Foto: Felipe Iruatã | Ag. A Tarde
Foto: Felipe Iruatã | Ag. A TARDE
Após os seguranças terceirizados da Universidade Federal da Bahia (Ufba) anunciarem a paralisação na terça-feira, 20, algumas unidades da instituição suspenderam aulas nos campi. Nesta quinta, 22, foi realizada uma reunião geral entre os vigilantes da empresa, que decidiu paralisar novamente, desta vez, durante 24h, causando assim a suspensão das aulas noturnas.
De acordo com informações iniciais, 380 vigilantes paralisaram suas atividades. A Ufba comunicou, em nota, que está buscando alternativas para reduzir as pendências financeiras com a MAP, empresa terceirizada. Além disso, a nota também esclarece que os problemas foram causados no bloqueio de 30% do orçamento, pelo Ministério da Educação.
Foi solicitado pela universidade que sejam mantidos os 30% da equipe, conforme previsto pela legislação. A Polícia Militar já foi alertada e está realizando rondas no entorno dos campi.

LEIA NOTA NA ÍNTEGRA DA UFBA:

A Universidade Federal da Bahia reconhece o direito a manifestação dos profissionais da vigilância e mantém diálogo com a MAP – na busca de alternativas para reduzir as pendências financeiras com a empresa – e também com o sindicato da categoria. A administração da UFBA, visando a segurança da sua comunidade, solicitou que, durante a paralisação de 24 horas, decidida em assembleia geral realizada na manhã de hoje, seja mantido os 30% da equipe, conforme prevê a legislação pertinente. A Polícia Militar foi alertada e já está reforçando a ronda no entorno dos campi.
A grave situação orçamentária atravessada pela universidade, produto da defasagem da dotação acumulada nos últimos cinco anos, do contingenciamento de recursos e do bloqueio de 30% de seu orçamento pelo Ministério da Educação, afeta diretamente a vida dos membros de sua comunidade, entre eles os trabalhadores terceirizados. Esse quadro, como é amplamente sabido, vem impedindo a instituição de manter em dia pagamentos a seus fornecedores, situação que a Reitoria tem buscado solucionar através de sucessivas tentativas de diálogo com o Ministério. Manter a universidade em funcionamento é prioridade da administração central da UFBA.