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Por que abacaxi, pepino e laranja viraram coisas ruins no populacho?

11 de mar. de 2019

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A pergunta aí, instigante, ressalte-se, nos foi feita pelo leitor Jean Ventura Silva, lá de Feira de Santana. E a resposta precisa não há, pelo menos no caso da laranja.

São metáforas, segundo os nossos linguistas.
Nos casos do abacaxi e do pepino, são metáforas para explicitar problemas, tipo estou com um abacaxi, ou com um pepino. 
O abacaxi,  fruto bastante saboroso, é por ser difícil de descascar. O pepino, um legume classificado como fruto pela botânica, muito usado em saladas, é por ser difícil de digerir. E a laranja: é aí que a injustiça se configura com mais força.
Unissex - A laranja emerge na cena como sinônimo de testa de ferro, alguém que empresta o nome para guardar dinheiro de origem ilícita, geralmente da corrupção, ocultando o verdadeiro dono, expressão muito usada no jargão policial, popularizada com a Lava Jato.
E de onde saiu isso, se a laranja é fruta fartamente usada e apreciada?
Ninguém sabe. A versão, se não a mais aceita a mais suspeita, é a de que nos países em que as bebidas alcoólicas são proibidas, como o Irã, alguns injetavam uísque nas laranjas para driblar os fiscais do governo.
Se é injusto associar a laranja ao crime, mais injusto ainda é dizer que laranjas, nas atividades criminosas, são coisa só de mulheres, como pretendem alguns. Ela é unissex.
Um mistério em Itaberaba
E por falar em laranjas, as eleições do ano passado produziram um mistério em Itaberaba. Zé Raimundo, líder político lá, daqueles que em todas as eleições se candidatam a alguma coisa, nunca chega a nada, mas sempre insiste, recebeu 
R$ 100 do MDB como candidato a deputado federal.
O detalhe é que dos 503 federais de 2018 na Bahia 25 não tiveram um voto sequer.  Zé Raimundo é um. Nem ele mesmo votou nele. 
CBPM está com Tramm 
Alexandre Brust passou ontem o comando da Companhia Bahiana de Pesquisas Minerais (CBPM) para Antonio Carlos Tramm.
Tem a missão de tocar adiante um projeto que já vem bem, com o detalhe: a ideia do governo baiano é mapear todas as perspectivas minerais conhecidas para correr mundo, fazendo exposições internacionais a fim de atrair investidores. Ou seja, vai mostrar, literalmente, o mapa da mina.
CCJ da Alba pauta mulher
A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia (CCJ), presidida pelo deputado José Raimundo (PT), decidiu homenagear as mulheres ao modo da casa: pautou para apreciação este mês 30 projetos que citam interesses femininos.
Entre os projetos está um de Jurandir Oliveira (PP), que pretende obrigar agressores de mulheres a devolver aos cofres o dinheiro que hospitais gastam com as mulheres agredidas.
Apesar de Bolsonaro, a ponte anda sem balançar
Dizem que os chineses, inquietos com a instabilidade que as trapalhadas de Bolsonaro causam, estariam dispostos a abandonar o projeto que conecta a energia de Belo Monte, no Pará, com o Rio de Janeiro. A questão: isso balançaria a ponte Salvador-Itaparica?
João Leão, vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, diz que não:
- O projeto está pronto, em vias de ir para o pregão, e os chineses e outros interessados, confiam muito no governo baiano.
O projeto de ponte deve ir a leilão na Bovespa entre agosto e setembro.
E devem confiar mesmo. Até pelo biotipo, 
se soltarem Rui Costa e João Leão na China passam por chineses numa boa.
POLÍTICA COM VATAPÁ
Catedral da Sé
Essa quem conta é Fernando G. Habib, velho colaborador de A TARDE em geral e nosso no particular.
Década de 1930. Por imposição da Cia. Linha Circular, empresa inglesa concessionária dos bondes de Salvador, cogitou-se a demolição da Catedral da Sé e de todo o quarteirão central, para o assentamento de novos trilhos. Após anos de polêmicas, D. Augusto Cardeal da Silva, Bispo Primaz do Brasil, aceitou a oferta de trezentos contos de reis para autorizar.
Em seu lugar foi erigido, para homenageá-lo, o busto de D. Pero Fernandes Sardinha, bispo dos tempos de Thomé de Souza, mal afamado, que havia sido devorado pelos índios Caetés, após naufrágio no litoral das Alagoas.
Protestos gerais. O consenso ditava que seria um monumento de um profundo mau gosto.
Um autor desconhecido soltou a quadrinha:
Por quê de Sardinha um busto, 
Onde um templo se ergueu,
Antes o de Dom Augusto,
O bispo que a Sé vendeu.