A delegada Poliana Neri, responsável pela investigação do assassinato da menina Beatriz, morta
no dia 10 de dezembro de 2015, no Colégio Auxiliadora de Petrolina, voltou ao local do crime.
A delegada vem ouvindo testemunhas que estavam no local no colégio no dia do crime. A
delegada não tem informado os detalhes do andamento das investigações que correm em sigilo.
Já são dois anos e cinco meses do assassinato da menina Beatriz.
No início das investigações, em 2016, a Policia declarou que existiam cinco nomes
suspeitos de envolvimento no assassinato de Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, assassinada
a facadas durante a festa de formatura do Colégio. Segundo reportagens da época estes
funcionários foram demitidos da escola em 2016.
Até o momento, segundo a polícia, as investigações apontam que pelo menos cinco
pessoas tenham envolvimento na morte de Beatriz. Sendo quatro homens e uma mulher.
Um dos homens aparece nas imagens da cobertura oficial do evento, visivelmente nervoso, perto
do horário do crime. Outro negou ter estado dentro da quadra, mas imagens da festa mostram o
contrário. Um outro caso chama a atenção: as imagens gravadas no circuíto interno do
Colégio foram apagadas.
O terceiro suspeito pediu para não trabalhar dentro da quadra no dia da formatura e disse à polícia
que não esteve em momento algum no local, mas testemunhas o viram na festa. O quinto
suspeito, um vigilante, foi visto entrando em uma sala vazia, onde ficou cerca de 1h40, quando
deveria estar em outro setor.
Imagens mostram que Beatriz saiu de perto dos familiares, por volta das 22h08 do dia 10 de
dezembro, noite em que ocorreu a festa de formatura do colégio, quando pediu para ir até o
bebedouro, localizado na parte inferior da arquibancada e não retornou mais. O corpo da
menina foi encontrado por volta das 22h50, em uma sala de material esportivo que estava desativada.
Dois anos e 5 meses a Polícia ainda não prendeu ninguém.
Ainda no início das investigações o então delegado de Polícia Civil da seccional de Petrolina,
Marceone Ferreira, concedeu entrevista coletiva e declarou que as provas testemunhais são
praticamente inexistentes e "por isso tinha que trabalhar com outras provas técnicas e outros
meios de investigação”.
Quem tiver informações pode ligar para o Disque-Denúncia através do telefone (81) 3719-4545, no
Interior do Estado, ou na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte pelo telefone
(81) 3421-9595. As informações também podem ser repassadas pelo site
www.disquedenunciape.com.br ou pelo WhatsApp (81) 99119-3015. O anonimato é garantido.
Redação blog Foto: Ney Vital
Reprodução: Blog do Geraldo José