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MP alerta governo e prefeitura sobre Vingadora, Kannario e afins

27 de jan. de 2016


Ministério Público Estadual pede que gestões orientem artistas contratados com recursos públicos quanto às limitações impostas pela lei

Redação
vingadora
Para ter patrocínio oficial bandas como a Vingadora teriam quer rever repertório e coregrafia (Divulgação)

Músicas, danças ou coreografias que incentivem a violência estão proibidas no carnaval de Salvador. Em recomendação enviada ao governo da Bahia e à prefeitura de Salvador, o Ministério Público Estadual adverte que artistas, bandas, blocos e entidades carnavalescas contratadas com recursos públicos devem se enquadrar às exigências legais. Um dos casos a serem observados é o da banda Vingadora, que aposta na canção “Metralhadora” como um dos hits da folia.
A medida tem como base o cumprimento das leis Estadual n° 12.573/12 e Municipal 8.286/12, que proíbem o uso de recursos públicos para contratação de artistas que incentivem a violência, exponham as mulheres a situação de constrangimento ou contenham manifestação de homofobia, discriminação racial e apologia ao uso de drogas ilícitas. A documentação foi enviada pelo Grupo de Atuação em Defesa da Mulher e da População LGBT do MP (Gedem).
De acordo com a promotora de Justiça Márcia Teixeira, coordenadora do Gedem, Estado e Município devem ainda incluir nos contratos com os artistas cláusulas de advertência conforme determinação das normas mencionadas. Ainda segundo ela, as instituições e órgãos públicos devem também observar o conteúdo da Portaria n° 11/2015 do Conselho Municipal do Carnaval e outras Festas Populares (Comcar), que chama a atenção quanto à necessidade do uso em trios elétricos e carros de som de mensagem determinando “que fica terminantemente proibido aos associados, artistas ou agremiações carnavalescas a utilização de quaisquer objetos que incitem a violência física, moral e psicológica ou a desvalorização das mulheres, LGBT e negros”.
Kannario – Ao tomar conhecimento de que o cantor Igor Kannário teria sido contratado para comandar  o bloco infantil Ibeji, a promotora enviou ofício à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia para recomendar cuidado especial na avaliação das solicitações de patrocínio público para as atrações de entidades voltadas para crianças. O alerta foi feito porque no documento em que solicita patrocínio oficial,o bloco omite o nome do polêmico artista,”mesmo sendo este divulgado como principal atração do bloco”, salienta Márcia Teixeira.
Kannario se notabiliza por envolvimento em situações controversas, já esteve preso por porte de drogas e se assume como usuário de maconha


Fonte: Bahia.ba