Após a exibição de uma matéria pelo “Fantástico” com o Dr. Drauzio Varella questionando a funcionalidade de uma substância descoberta por um professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), que diz ter encontrado a cura para todos os tipos de cãncer, a página da Rede Globo no Facebook e o site do programa foram inundados de comentários que criticavam a tendência da reportagem. A matéria foi ao ar nesse domingo (18).
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A estudante de medicina da USP, Roseane Müller, afirma que não é enganação a funcionalidade da droga. Já Roseane questiona a falta do depoimentos dos usuários e critica a emissora. No site do programa, a usuária identificada como Leila Carvalho alerta a possíveis interesses da indústria farmacêutica.
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Entenda o caso
Após a intensa procura e correria no campus de São Carlos, a Universidade de São Paulo (USP) decidiu enviar pelo correios a fosfoetanolamina sintética, uma substância que muitos pacientes acreditam ser capaz de combater o câncer. Agora, os doentes beneficiados por 742 liminares até o momento, terão que aguardar a fórmula em casa. Contudo, não há comprovação científica dos benefícios da fosfoetanolamina na eliminação de tumores.
Após a intensa procura e correria no campus de São Carlos, a Universidade de São Paulo (USP) decidiu enviar pelo correios a fosfoetanolamina sintética, uma substância que muitos pacientes acreditam ser capaz de combater o câncer. Agora, os doentes beneficiados por 742 liminares até o momento, terão que aguardar a fórmula em casa. Contudo, não há comprovação científica dos benefícios da fosfoetanolamina na eliminação de tumores.
A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica diz que pretende apelar ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a distribuição. Em nota, a USP informou que a substância não é remédio.
“A USP não desenvolveu estudos sobre a ação do produto nos seres vivos, muito menos estudos clínicos controlados em humanos. Não há registro e autorização de uso dessa substância pela Anvisa e, portanto, ela não pode ser classificada como medicamento, tanto que não tem bula.”, revela o comunicado. A universidade ainda afirmou que não há informações sobre eventuais contraindicações e efeitos colaterais.
