Líder do bando que cometeu assalto cinematográfico em Madre de Deus identifica-se de vendedor de requeijão
Foram apresentados na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na tarde desta quarta-feira (19), dois homens acusados de roubos e explosões a terminais eletrônicos no interior da Bahia.
Lemilton Brito Pereira, o “Tio Maior”, 51 anos, é apontado como líder de uma quadrilha especializada em roubo de caixas eletrônicos, enquanto Wilson Santos Filho, o “Cabeção”, 36 anos, é apontado como integrante da quadrilha liderada por “Tio Maior”, responsável pelas ações criminosas nas cidades de Madre de Deus e São Francisco do Conde.
A prisão foi feita na segunda-feira (17), em Candeias, no momento em que a dupla chegava a um condomínio popular, onde Lemilton possui um apartamento. Quando abordados pelos agentes da polícia, identificaram-se como vendedores de requeijão.
Ambos estavam com documentos de identificação falsos, além da quantia de R$ 3,2 mil reais. O veículo em posse dos acusados está registrado em nome do genro de “Tio Maior”, que juntamente com “Cabeção”, estava foragido do presídio de Feira de Santana desde 2010, quando receberam o indulto de Natal.
“Tio Maior” foi condenado a 90 anos de prisão por roubo a banco, formação de quadrilha e assalto, já o “Cabeção” foi condenado a 30 anos, por roubo a banco, assalto e homicídio. Além do cumprimento dos mandados em aberto, a dupla foi autuada por posse ilegal de documentação falsa.
De acordo com delegado Oldair Carneiro, titular da DHM, as investigações se voltaram para “Tio Maior” após uma vítima que foi sequestrada pelo grupo que cometeu o assalto ao banco de Madre de Deus, relatou as características do acusado.
“Eles sequestraram um jovem em Madre de Deus que testemunhou o início da ação do grupo para assaltar o banco. Após ser solto, o jovem relatou que um coroa era o líder do bando. Eles são muito inteligentes e mascaram sua inteligência. São de alta periculosidade.”, declara o delegado.
As investigações da operação conjunta da Delegacia de Homicídios Múltiplos, DHM, e a 10ª Companhia Independente da Polícia Militar de Candeias (CIPM/ Candeias), duraram aproximadamente 40 dias e continuam os trabalhos para encontrar o restante da quadrilha.
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