Isenção fiscal é mecanismo ultrapassado, dizem candidatos - Jaguarari Acontece

Mobile Menu

Top Ads

Últimas Noticias

logoblog

Isenção fiscal é mecanismo ultrapassado, dizem candidatos

1 de ago. de 2014

Se os três principais candidatos ao governo do Estado, Lídice da Mata (PSB), Rui Costa (PT) e Paulo Souto (DEM), vivem se digladiando em debates, nesta quinta-feira (31), durante encontro com candidatos realizado pela Fieb, Fecomércio e Faeb sobre os setores produtivos do Estado, os três foram unânimes: a isenção fiscal é um modelo esgotado na atração de novas indústrias.

Para Lídice, foi um mecanismo que ajudou a desenvolver a economia nos estados nordestinos, mas também já está ultrapassado. Rui Costa segue a mesma linha de raciocínio.
 
Outro ponto em comum entre os três principais postulantes ao Palácio de Ondina trata da interiorização da indústria. Para os candidatos, o crescimento  da Região Metropolitana de Salvador, com o polo petroquímico e automotivo,  precisa se expandir para as diversas regiões do Estado. Uma das propostas de Lídice para atrair as pequenas e médias empresas ao interior é acabar com a antecipação do ICMS.
 
Apesar de pontos em comum, a discórdia não demorou muito a aparecer. Paulo Souto tratou de criticar o governo atual cravando que a Bahia perdeu sua capacidade competitiva e citou dados da revista  The Economist. O Estado, segundo disse, caiu quatro posições saindo do 9º lugar para o 13º.
 
Rui rebateu. “Quero que ele apresente um projeto que tenha sido feito nos quatro anos em que ele governou a Bahia. Algum projeto de desenvolvimento”.
 
Para o petista, tudo é uma questão de planejamento. E para isso cita um dos mais renomados economistas baianos, Rômulo Almeida, idealizador do Polo Petroquímico. “As perdas assinaladas por Paulo Souto são um reflexo de oito, dez anos atrás”, disse Rui, jogando eventuais culpas aos governos ligados ao DEM.