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SENHOR DO BONFIM (BA): MUNICÍPIO ESTÁ EM RISCO DE SURTO DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA

18 de out. de 2019
Assim como em todo o Brasil, a Bahia apresentou aumento nos registros de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, em 2019, em comparação com o ano passado. Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, neste ano, o estado registrou um aumento de 670% nos casos prováveis de dengue, em comparação com 2018. De janeiro a agosto, foram 58,9 mil casos. Ao todo, 19 mortes em decorrência da doença estão em investigação.
Já número de casos prováveis de chikungunya aumentou 55% em 2019, em comparação a 2018. Até o momento, foram registrados 5,2 casos. Cinco pessoas morreram em decorrência da doença neste ano.  E os números de zika no estado também subiram em um ano. Foram 1.066 casos prováveis, em 2019, contra 674 registrados em 2018.
De acordo com o gestor da Coordenação de Doenças de Transmissão Vetorial estadual, Gabriel Muricy, a maioria dos municípios baianos registrou casos prováveis das doenças. Um dos municípios é Senhor do Bonfim, que está em situação de risco de surto de dengue, zika e chikungunya, como revela o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti, o LIRAa. O índice de infestação é de 14%. 
Muricy aponta para os perigos e riscos dessas enfermidades.
“A chikungunya e a zika, além de agravos agudos, podem trazer situações crônicas. No caso a chikungunya, uma incapacidade que pode perdurar durante meses. E para zika, a grande preocupação são os casos de síndrome congênita relacionada ao vírus zika, conhecida popularmente como microcefalia", explica.
Assim como a dengue, as duas doenças podem matar, o que torna o Aedes aegypti um vetor de alta periculosidade. E as infecções podem se acumular. Ter pego dengue uma vez não impede de pegar qualquer uma das outras duas. Mesmo que elas já tenham ocorrido anteriormente. É o caso de Maria Conceição da Silva, moradora de 40 anos da comunidade fazenda Barro no município Senhor do Bonfim.
Quando Maria pegou a dengue, já estava com chikungunya. Com isso, os sintomas foram ainda mais fortes, segundo ela. Teve enjoo, náusea, vômito, diarreia, dor de cabeça e febre baixa por 12 dias. No entanto, logo ficou doente de novo.
“Tive chikungunya logo após dengue. E foi mais difícil para mim, porque já estava debilitada e senti reações diferentes. E o meu internamento foi mais prolongado. Sentia muita dor. Fiquei encurvada, não conseguia andar. Apareceu muitas manchinhas no meu corpo parecendo alergia. E muita coceira. Era uma coceira insuportável”, relata Maria.
Para diminuir os riscos, o Ministério da Saúde apresenta algumas recomendações para o combate ao Aedes aegypti dentro de casa. Entre eles, a limpeza de ralos e aplicação de tela nos mesmos. Limpe também, ou preencha, pratos de vasos de plantas com areia todas as semanas. Mantenha os reservatórios de água tampados e limpos com água, bucha e sabão com frequência. Quando a água acabar, é necessário fazer uma nova lavagem nos recipientes e guardá-los de cabeça para baixo. Segundo o ministério, esse cuidado é essencial porque os ovos do mosquito podem viver mais de um ano no ambiente seco..
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Para mais informações, acesse: saude.gov.br/combateaedes.