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Caminhoneiros mantêm bloqueios nas rodovias mesmo após acordo

25 de mai. de 2018

Apesar do anúncio de acordo entre o governo e representantes de caminhoneiros, a categoria continua ocupando as estradas nesta sexta-feira, 25. Na Bahia, os motoristas bloqueiam dois pontos da BR-324.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os caminhoneiros protestam no km 613, próximo ao bairro de Valéria, sentido Salvador. Há outra manifestação no km 541, nas imediações de Amélia Rodrigues. Neste caso, o bloqueio é para os veículos que seguem sentido interior da Bahia.
Na BR-116 há oito pontos de bloqueios em sete municípios, segundo a Via Bahia Concessionária. As manifestações acontecem no km 459 em Santo Estêvão, nos km 517 e 521 em Itatim, no km 539 em Milagres, no km 672 em Jequié, no km 709 em Manoel Vitórino, no km 759 em Poções e nos kms 814, 817 e 835 em Vitória da Conquista. 
Conforme a empresa, os caminhoneiros estão parados no acostamento da rodovia. Eles liberam a passagem apenas de veículos de passeio, coletivos e cargas vivas, como bois e cavalos, etc. 
Os caminhoneiros mantém a mobilização na BA-526, nso kms 12 e 18. De acordo com a Concessionária Bahia Norte, apenas carros de passeios têm passagem liberada. O mesmo acontece na BA-535, conhecida como Via Parafuso.
Greve nacional começou na última segunda e afeta diversos setores da economia
Greve nacional começou na última segunda e afeta diversos setores da economia
Acordo
A expectativa era que os caminhoneiros deixassem as rodovias de todo país a partir desta madrugada, já que representantes da categoria anunciaram que fecharam acordo para suspender o movimento nacional por 15 dias.
Em compensação, a Petrobras vai manter a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 30 dias. Nesse período, o governo se comprometeu a buscar formas de reduzir os preços do combustível.
A negociação também prevê que o governo faça uma previsão mensal dos valores do diesel até o final do ano.
Os caminhoneiros são representados por 11 entidades, sendo que uma delas - Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que representa 700 mil caminhoneiros - recusou a proposta.
Prejuízos
A greve nacional, que começou na última segunda, afeta diversos setores da economia. Os postos de combustível reclamam de desabastecimento e os consumidores enfrentam longas filas nos estabelecimentos que ainda têm gasolina e etanol.
Os comerciantes de feiras livres também dizem que faltam produtos para vender. Os itens ainda disponíveis estão mais caros.
Categoria continua protestando nesta sexta, 25, mesmo com anuncio de redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 30 dias