Foto: Ricardo Stuckert
O PT afirma no documento que servirá de base para o 6º Congresso Nacional do partido que o país vive um "regime de exceção" por conta das prisões praticadas pela força-tarefa da Operação Lava Jato. O material obtido pela Folha de S. Paulo defende ainda a candidatura de Lula à Presidência da República em 2018. O texto também faz referência ao que chama de "República de Curitiba", comandada pelo juiz Sérgio Moro, e relata que ali estão presos líderes do PT "há mais de um ano, alguns sequer condenados pelo regime de exceção que se instala no país". O documento, que pode ainda sofrer modificações até este sábado (3), quando se encerra o Congresso, indica ainda que "a eleição de Lula presidente é uma condição para revogar as mudanças adotadas pelos golpistas". O PT se posiciona também a favor de retirar da pauta do Congresso Nacional as reformas trabalhista e previdenciária, além de medidas como a Lei de Terceirização, a reforma do Ensino Médio e a PEC do Teto de Gastos. O partido também faz referência ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e admite que cometeu erros que levaram ao processo de saída dela. "Ao realizar o balanço deste período, não podemos deixar de enfatizar nossos êxitos. Não porque não tenhamos cometidos erros, tampouco porque tenhamos sido exitosos em, tudo. Aliás, se fosse assim, o golpe não teria ocorrido e viveríamos no socialismo", afirma o texto.