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Controlador-geral do Equador renuncia após escândalo de propinas da Odebrecht

21 de jun. de 2017
Controlador-geral do Equador renuncia após escândalo de propinas da Odebrecht
Foto: Asamblea Nacional

Enfrentando um julgamento político contra ele no Parlamento por conta do escândalo de propinas da empreiteira Odebrecht, o controlador-geral do Estado do Equador, Carlos Pólit, apresentou nessa terça-feira (20) renúncia irrevogável ao cargo. Segundo informações da Agência Brasil, o anúncio da saída de Pólit do cargo foi feito no Twitter pelo presidente da Assembleia Nacional, José Serrano. A carta foi entregue na tarde desta terça na Secretaria-Geral do Legislativo. O controlador-geral é a única autoridade equatoriana a renunciar após o caso Odebrecht vir à tona. Pólit, que negou ter ligação com o caso, está desde o dia 26 de maio em Miami, na Flórida (EUA), para onde viajou com permissão médica. Segundo Serrano, um atestado médico elaborado em inglês foi anexado à carta de renúncia. Pólit tinha sido convocado para prestar depoimento no próximo dia 27 à Comissão de Controle da Assembleia Nacional, mas a expectativa é de que ele não compareça. O caso tornou-se conhecido em dezembro do ano passado, quando o Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos informou que a Odebrecht havia supostamente pago US$ 788 milhões em propinas em 12 países, incluindo o Equador. O relatório do DoJ aponta que a empresa pagou no Equador, entre 2007 e 2016, propinas no valor de US$ 35,5 milhões para funcionários do governo, o que teria gerado benefícios de aproximadamente US$ 116 milhões.