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Defesas do PT e do PMDB devem pedir que TSE adie julgamento de cassação da chapa

4 de abr. de 2017
Defesas do PT e do PMDB devem pedir que TSE adie julgamento de cassação da chapa
Foto: TSE

Os advogados do PT e do PMDB devem apresentar nesta terça-feira (4) um pedido de adiamento do julgamento da cassação da chapa Dilma Rousseff e Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A intenção é fazer o pedido antes mesmo da apresentação do relatório do ministro Herman Benjamin, para tentar impedir o início da votação. De acordo com O Globo, as defesas vão alegar que não houve tempo suficiente para a contestação de todas as acusações apresentadas. Se os partidos apresentarem a questão de ordem, o pedido será submetido à votação pelo plenário da Corte, o que impediria a leitura do resumo das acusações contra a campanha eleita em 2014. Nesta segunda-feira (3), o advogado do PMDB Gustavo Guedes passou o dia no TSE fazendo um "corpo a corpo" com os ministros, alegando que houve cerceamento de defesa e desinteresse do relator em ouvir testemunhas, depois que ele resolveu incluir no processo os depoimentos de ex-executivos da Odebrecht. A defesa de Temer diz ainda que Benjamin deu celeridade ao processo sem querer ouvir o contraditório. Guedes lembrou também que a defesa de Dilma pediu a inclusão como testemunha dos presidentes dos partidos citados por dois executivos da empreiteira, mas Benjamin não aceitou. Da mesma maneira que também não acatou a inclusão dos publicitários João Santana e Mônica Moura. Se a questão de ordem não for aprovada pelo plenário, o pedido de adiamento deverá ser reforçado nas sustentações orais, depois do relatório de Benjamin. Por lei, os advogados têm 15 minutos cada parao momento, mas as defesas pediram ao presidente do tribunal, ministro Gilmar Mendes, tempo de 20 minutos. A questão ainda não está definida. A expectativa do governo é que, se a questão de ordem ou a sustentação oral não adiarem o julgamento, que algum pedido de vista o faça.