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Oeste baiano: Empresários são citados em nova ‘lista suja’ do trabalho escravo

25 de mar. de 2017
Oeste baiano: Empresários são citados em nova ‘lista suja’ do trabalho escravo
Foto: Divulgação / PRF-BA

Empresários que atuam no extremo oeste do estado aparecem na nova edição da “lista suja” do trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (24) e corresponde a um cadastro de empregadores, atualizada por semestre, investigados pelo órgão.  De acordo com a lista, o MTE encontrou problemas com Helmuth Rieger, já autuado, em 2012, segundo o A Tarde. À época, ele foi acusado de manter trabalhadores em situação irregular na fazenda Flor da Esperança, povoado de Estiva, em São Desidério. Outro que foi citado é José Carlos Arrighi, que também figura na lista desde 2012. O MTE o aponta, de novo, por manter trabalhadores em condições análogas à escravidão na empresa dele na cidade de Cristópolis. Fiscais do órgão também verificaram diversas irregularidades em granjas de Marcôndes Antonio Tavares de Farias, na região de Barreiras. Farias também é reincidente, de acordo com o relatório do MTE. Por último, aparece Nelson Astor, com fazenda no povoado da Estiva, em São Desidério. As investigações foram feitas pelo Grupo Móvel de Erradicação do Trabalho Escravo (criado pelo MTE), em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), além das polícias nas cidades. Criada em 2013, a “lista suja” é considerada um modelo de erradicação da escravidão pela Organização das Nações Unidas (ONU).