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H1N1: Após campanha, 40% dos municípios baianos não bateram meta de vacinação

25 de mai. de 2016
H1N1: Após campanha, 40% dos municípios baianos não bateram meta de vacinação
Foto: Fábio Arantes/ Secom

Com o fim da vacinação contra a gripe H1N1 na sexta-feira (20), 168 municípios da Bahia não bateram a meta de vacina 80% dos grupos prioritários. O número representa 40% das 417 cidades da Bahia. Levantamento feito pelo Bahia Notícias, no DataSUS, mostrou também que, das dez maiores cidades do Estado, apenas Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Ilhéus conseguiram atingir o objetivo.

Camaçari (74,22%), Itabuna (63,04%), Juazeiro (77,85%), Lauro de Freitas (70,45%), Jequié (79,45%) e Teixeira de Freitas (72,64%) ainda não conseguiram vacinar crianças que tenham mais de 6 meses e menos de 5 anos, gestantes, mulheres que deram à luz há até 45 dias, trabalhadores da área da saúde, povos indígenas, pessoas com 60 anos ou mais de idade, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional ou quem tem doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais. No estado, os menores índices de imunização estão nas cidades de Biritinga (21,9%) e Itapetinga (34,72%). Contatada pelo Bahia Notícias, a administração de Biritinga não respondeu. A coordenadora de imunização de Itapetinga afirmou que o número baixo de vacinação na cidade, na verdade, é uma falta de atualização no sistema do SUS. “A gente já está com mais de 80% dos grupos prioritários. A nossa meta foi vacinar mais 14.500 mil pessoas e conseguimos”, afirmou a enfermeira Bruna Lima Martins. A demora na atualização do sistema foi confirmada ao Bahia Notícias pelo coordenador do Programa Estadual de Imunização, Ramon Saavedra. De acordo com ele, o sistema ficará aberto até o dia 10 de junho, mas a orientação é de que as prefeituras atualizem com constância o banco de dados. “Vamos solicitar que as cidades atualizem o sistema com o máximo de antecedência. Tem uma subnotificação, realmente. Só a partir do dia 10 de junho teremos um número final. Estamos em fase de alimentação. A campanha foi atípica, nem sempre dá para atualizar o sistema na hora. Tem alguns municípios com atraso”, admitiu. Apesar disso, Ramon Saavedra afirmou que a vacinação, este ano, foi acima da expectativa e disse que Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) irá analisar caso a caso das cidades que ficarem muito abaixo da meta. “Comparando-se com os outros anos, foi bom. Superou as expectativas. Nos outros anos a população não se mobilizava tanto. Apesar disso, temos que ter uma homogeneidade na imunização no estado todo. Não adianta ter cidade 'x' com 100% e outra com 40%. Isso acaba ajudando o vírus a ganhar força”, explicou.



por Alexandre Galvão