Professores municipais protestam pelas ruas de Bonfim

Professores protestaram no centro de Bonfim

Professores da Rede Municipal de Ensino de Senhor do Bonfim, promoveram na manhã desta terça-feira (26), uma manifestação pelas ruas da cidade, cobrando uma série de reivindicações ao governo municipal. A manifestação teve início logo que foi encerrada a entrevista do Prefeito Edivaldo Martins Correia na Rádio Caraíba.

Vestidos de preto e fazendo “apitaço”, eles saíram da Praça Nova do Congresso e se dirigiram até o prédio da Prefeitura, na Praça Juracy Magalhães, onde manifestaram toda a indignação contra a administração, especialmente à Secretaria de Educação que, segundo os organizadores do movimento, não tem recebido os professores para negociar.

Depois de deixar a Praça Juracy Magalhães, os professores prosseguiram com a manifestação, parando em frente ao Calçadão da Juviniano Duarte. Utilizando um carro de som, alguns manifestantes se pronunciaram afirmando que “o tratamento dado pelo governo aos professores é de ditadura”.

Professores se concentraram em frente ao Calçadão

Eles anunciaram que na próxima quinta-feira (28), aniversário da cidade, estarão aderindo à mobilização nacional organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que tem por objetivo mostrar que a sociedade é contra a precarização dos direitos dos trabalhadores. Será um movimento nacional pela valorização do educador.

Segundo a Associação dos Docentes de Senhor do Bonfim (ADESB), os professores estarão, ainda, aderindo à greve geral da CUT e demais centrais sindicais, no dia 29, sexta-feira, contra a terceirização e a retirada de direitos da classe trabalhadora.

Em Senhor do Bonfim os educadores reivindicam:

– Reposição das perdas salariais ocorridas em 2013 (3,91%) e 2014 (6,49%), totalizando 10,4%;

– Reajuste Salarial 2015, que é de 2,07%;

– Cumprimento da lei que altera a lei nº 1.297/2013, instituindo o salário base para diretores e coordenadores;

– Pagamento das gratificações de mudança de nível, progressão horizontal e progressão por antiguidade;

– Melhoria na infraestrutura das escolas;

– Transporte adequado às necessidades de professores e alunos, e

– Adequação do número de pessoal de apoio que atenda às necessidades das escolas públicas municipais.