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Mudanças impostas vão permitir mais agilidade do SAMU no socorro aos pacientes

21 de nov. de 2014
Exigências do conselho federal de medicina vão diminuir resistência de hospitais em aceitar vítimas
O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma resolução que normatiza responsabilidades e procedimentos médicos nos serviços pré-hospitalares móveis de urgência e emergência, dentre eles o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Uma das novidades é que o médico que recebe a urgência no hospital deve, obrigatoriamente, liberar a ambulância com todos os seus equipamentos, diferente do que acontecia até então.
A determinação é uma resposta do Conselho Federal de Medicina aos serviços de saúde que têm utilizado macas do Samu dentro dos hospitais para suprir a ausência de leitos, impedindo que a ambulância atenda a outras urgências.
Entre as outras novidades está também a priorização do atendimento primário dos pacientes que ligam solicitando ajuda, como, por exemplo, em casos de infarto e acidentes, e não a transferência de pacientes entre os hospitais para exames complementares.
A chamada vaga-zero, que é quando o paciente com risco de morte ou com sofrimento intenso é atendido mesmo depois de preenchido todo o limite de vagas do hospital, também é tratada na resolução publicada nesta terça-feira (19).
Segundo a nova norma, a vaga-zero deve ser uma exceção e deve ser prerrogativa e responsabilidade do médico regulador de urgências.
A resolução também diz que, quando o médico for chamado para um atendimento e, chegando lá, o paciente já tiver morrido, o profissional deve constatar o óbito, mas não atestar.
Nestes casos, o profissional  deverá comunicar o fato ao médico regulador, que acionará as policias Civil, Militar ou o Serviço de Verificação de Óbito para que tomem as providências legais.